sábado, 5 de novembro de 2011

Plano de Aula

1. Tema
Construindo o conhecimento a partir de uma mídia

2. Justificativa
Alguns assuntos são tão comentados, ou têm tamanho impacto sobre nossas vidas ou na sociedade em que vivemos que não podem ser relegados à vida lá fora: podem e devem ser trazidos para a sala de aula, onde serão devidamente discutidos e talvez transformados em poderosos vínculos entre o que é vivido e o que é estudado.
Os jornais, revistas e filmes são ótimas fontes para aulas interdisciplinares, pois trazem assuntos que podem ser explorados em sala de aula por professores de diferentes disciplinas, aproveitando-se os fatos e acontecimentos atuais que fazem parte do dia-a-dia dos alunos.
Essas mídias oferecem uma oportunidade para trabalharmos conceitos interdisciplinares, ao mesmo tempo em que podemos desenvolver habilidades de leitura, escrita, interpretação, seleção de informações e resolução de problemas.
Saber interpretar diferentes tipos de mídias, em diferentes linguagens, saber analisar e interpretar informações, fatos e idéias, ser capaz de coletar e organizar informações, além de estabelecer relações, formular perguntas e poder buscar, selecionar e mobilizar informações, são habilidades básicas para o exercício da cidadania tanto quanto para a vida escolar.

3. Público Alvo
Alunos da 8ª série da Escola Poranga Jucá

4. O que o aluno poderá aprender com esta aula
Proporcionar ao aluno um trabalho interdisciplinar com conceitos básicos de várias disciplinas em uma situação real, por meio de dados obtidos a partir da leitura e análise de uma reportagem de revista.

5. Duração das atividades
Quatro aulas de 45 minutos cada.

6. Conhecimentos prévios trabalhados pelo professore com o aluno
 * Conceitos básicos da estatística (amostra, frequências, tabelas, gráficos, etc);
* Porcentagem;
* Uso do Excel ou outro programa de construção de tabela e gráficos.

7. Estratégias e recursos da aula
Em sala de aula (2 aulas de 45 minutos)
1º Passo
Iniciaremos a aula através da apresentação e leitura de uma reportagem de revista contendo assuntos que envolvam conteúdos matemáticos e de outras disciplinas trabalhados até o momento. Clic aqui para ver a reportagem

2º Passo
Validando os conceitos: Baseado na reportagem, os alunos deverão responder a questões de várias disciplinas.

Língua Portuguesa:
Assinale com um x o principal objetivo do texto:
( ) incentivar o consumo de água mineral
( ) informar sobre a preocupação dos ambientalistas
( ) divulgar as águas minerais que estão na moda

Geografia:
Observe o gráfico intitulado “Os campeões do consumo”.
Escreva os continentes em que se localizam cada um dos países apresentados no gráfico.

Ciências:
Na composição química da água mineral aparecem entre outros elementos, cálcio, potássio, sódio e magnésio. Procure na tabela periódica o símbolo de cada um desses elementos.

História:
Desenhe uma linha do tempo e escreva os principais fatos apontados na reportagem sobre o uso da água desde a Antiguidade.

Matemática:
Faça uma pesquisa na sua turma com a seguinte pergunta: Você consome água mineral? Com que frequência? E represente a sua pesquisa em uma tabela.

Qual o percentual de alunos que consome água mineral? E qual o percentual que não consome?

Represente a sua pesquisa através de um gráfico em colunas, barras ou setores.

No laboratório de informática (2 aulas de 45 minutos)

1º Passo
Com a classe no laboratório de informática montaremos as tabelas e gráficos construídos na aula anterior em softwares ou programas específicos.


2º Passo
Postar no blog da escola o material produzido pelos alunos.

8. Avaliação
A avaliação levará em conta:
* A participação e a produção dos alunos nas aulas;
* Os resultados obtidos nas provas;
* A aceitação e engajamento de outros professores.

domingo, 30 de outubro de 2011

Projeto: Mídias e Conhecimentos Matemáticos


Introdução
Alguns assuntos são tão comentados, ou têm tamanho impacto sobre nossas vidas ou na sociedade em que vivemos que não podem ser relegados à vida lá fora: podem e devem ser trazidos para a sala de aula, onde serão devidamente discutidos e talvez transformados em poderosos vínculos entre o que é vivido e o que é estudado.
Os jornais e revistas são ótimas fontes de reportagens para as aulas de Matemática, pois trazem assuntos que podem ser explorados em sala de aula, aproveitando-se os fatos e acontecimentos atuais que fazem parte do dia-a-dia dos alunos.
Esses textos oferecem uma oportunidade para trabalharmos conceitos matemáticos e interdisciplinar, ao mesmo tempo em que podemos desenvolver habilidades de leitura, escrita, seleção de informações e resolução de problemas.
Saber ler e interpretar diferentes tipos de textos, em diferentes linguagens, saber analisar e
interpretar informações, fatos e idéias, ser capaz de coletar e organizar informações, além de estabelecer relações, formular perguntas e poder buscar, selecionar e mobilizar informações, são habilidades básicas para o exercício da cidadania tanto quanto para a vida escolar.
Os textos apresentados nos materiais impressos da mídia vão além das possíveis explorações numéricas, pois propiciam leituras de gráficos e tabelas, enigmas, histórias em quadrinhos, charges, charadas, quebra-cabeças, medidas de áreas, cálculos de volume e capacidade, enriquecendo, assim, a proposta da resolução de problemas.

Objetivos
· Observar a aplicação dos dados estatísticos no mundo em que vivemos, reconhecendo assim, a importância da estatística.
· Interpretar dados estatísticos apresentados por meio de tabelas e gráficos.
· Construir corretamente uma tabela a partir de um levantamento de dados.
· Construir e analisar com os dados estatísticos gráficos de linha, barras, colunas e setores, manualmente e através do Excel.

Metodologia
O trabalho será realizado em pequenos grupos, com os alunos da 8ª série, tendo em vista que os alunos devem ter em mente que diferenças individuais sempre ocorrerão e, por isso mesmo, a colaboração de todos é necessária para a compreensão do conteúdo estudado.
Em todas as atividades haverá um espaço inicial para a explicação do professor e um tempo para que sejam realizadas pelos grupos. Após isso, teremos um momento para a apresentação do trabalho dos grupos aos seus colegas e por fim, um fechamento conjunto entre o professor e seus alunos.
O importante nisso tudo é perceber que os materiais da mídia podem ser ótimas fontes de trabalho e aprendizagem para nossas escolas e que todos os seus ricos e variados recursos devem ser utilizados com frequência pelos professores.

Atividade: Construir o conhecimento a partir de situações do cotidiano

Através da escolha de uma reportagem de jornal ou revista contendo assuntos que envolvam conteúdos matemáticos trabalhados até o momento. Baseado na reportagem escolhida, cada aluno deverá criar um problema matemático e entregá-lo ao professor, acompanhado pelo texto original e pelos cálculos para a solução do problema proposto.

Projeto: Relatos e Fatos da História


O projeto executado pelos Professores de História do Sistema de Organização Modular de Ensino - SOME denominado Relatos e Fatos da História, durante o período de realização dos módulos nos municípios em que estivessem em 2002, com alunos do Ensino Médio.
Na apresentação do projeto, os professores enfatizavam que tendo em vista a melhoria do ensino de História dentro do Sistema Modular e outras inúmeras questões que afligem a nós e aos nossos alunos, um grupo de professores elaborou uma proposta para trabalhar o conteúdo exaustivo, o que culminou com o projeto História, Oralidade e Memória:Retratos e Relatos da realidade local. Essa foi uma forma encontrada para aproximar o educando da sua realidade e fazê-lo ver que a História não é algo distante como se costuma pensar.
Como para nós é impossível resgatar algo do passado, o que tentamos fazer é ver o fato por outro olhar, que não seja o oficial, o dos heróis vencedores contidos nos livros didáticos.
Como sabemos que muito ainda há para ser feito para que o alunado pense a História como algo que faz parte dele, principalmente depois de anos de silêncio desses vencidos que para nós são os vencedores. Dessa forma inserimos o aluno no seu contexto, fazemos com que ele se aproxime da sua história, da sua cidade e possa, dessa forma, transformá-la e valorizá-la.
Os alunos tinham participação ativa na busca de fotos documentos e relatos de moradores mais antigos do município, objetivando a construção de painéis que mostravam o processo de criação da cidade.

sábado, 15 de outubro de 2011

Você sabe como surgiu o Dia dos Professores?

O Dia dos Professores é comemorado no dia 15 de outubro. Mas poucos sabem como e quando surgiu este costume no Brasil.
No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.
Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.
Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.
O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.
A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".

Fontes:
Site www.diadoprofessor.com.br
Site www.unigente.com

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Juiz considera greve de professores abusiva e determina retorno ao trabalho

Cristino Martins/Ag. Pará 

Na tarde desta quinta-feira (29) a direção da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) foi comunicada da decisão do juiz Elder Lisboa Ferreira da Costa, titular da 1ª Vara da Fazenda da Capital, que julgou abusiva a greve dos professores da rede estadual de ensino, deflagrada na última segunda-feira (26). A ação foi ajuizada pelo Estado do Pará, com pedido de tutela antecipada. Na ação, o governo estadual destaca que a greve só foi noticiada pelos meios de comunicação, mas não comunicada formalmente ao Executivo.
Segundo a secretária de Estado de Administração, Alice Viana, a ação tem como objetivo garantir o direito dos estudantes, que vêm sendo prejudicados com a paralisação há quatro dias. “É dever do governo do Estado assegurar o funcionamento dos serviços essenciais à população, como é o caso da educação. Acima de tudo queremos garantir que os estudantes não sejam mais prejudicados”, explicou.
Em seu despacho, o magistrado determinou que o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Pará (Sintepp) fixe em 50% o percentual de servidores públicos em greve que devem retornar ao trabalho, estabelecendo em caso de descumprimento desta ordem judicial a multa de R$ 10 mil por cada dia não cumprido, a ser paga pelo Sintepp. Após citado, o sindicato terá 15 dias para contestar a ação.
“Esse pedido decorreu em virtude da forma como o Sintepp conduziu as negociações. Eles não tomaram as atitudes legais para iniciar a paralisação e não comunicaram o Estado. Essa é mais uma forma de reafirmar ao sindicato que é preciso bom senso. O Estado já demonstrou à categoria, em várias oportunidades, seus limites, e vem dialogando para solucionar a questão”, explicou Alice Viana.
Defesa dos alunos - Para Cláudio Ribeiro, secretário de Estado de Educação, a decisão do Tribunal de Justiça do Estado (TJE) vem ao encontro da ação movida pelo Estado. “A ação tem o caráter protetivo e constitucional de prover educação à população. Ela também vem em defesa dos 800 mil alunos da rede pública de ensino e dos professores que querem continuar lecionando”, adiantou. O secretário reafirmou que “a Seduc continua aberta à negociação e conclama os professores e alunos a retornarem às salas de aula. A Secretaria mantém as negociações com o MEC (Ministério da Educação) para integralizar o piso nacional o quanto antes, mas garantiu já no contracheque de setembro o adiantamento de 30% do piso, com recursos do Tesouro Estadual, e a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração - PCCR”.
Em um trecho de sua fundamentação, o juiz Elder da Costa disse que “... a atividade em questão é essencial e a sua não prestação atinge a milhares de crianças e adolescentes que, sem aulas, ficam privadas de adquirir o saber, mas também passam a ficar em situação de risco, já que sem nenhuma ocupação durante o dia, são presas fácil do mundo das drogas e do crime....”.
Segundo os números apresentados pela Seduc, das 369 escolas da Região Metropolitana de Belém, 70,24% mantêm a rotina regular, caso das unidades de ensino General Gurjão, localizada no bairro da Cidade Velha, e Ruy Paranatinga Barata, em Val de Cães. Apenas 9,09% paralisaram totalmente as atividades, e 20,60% suspenderam as aulas de forma parcial. No interior, das cerca de 820 unidades de ensino, somente 16,41% mantêm a paralisação.
Sérgio Chene (Seduc) e Amanda Engelke (Secom)